No inverno, período em que o ar está mais seco e frio, as crises alérgicas se tornam frequentes, aumentando o incômodo de quem convive com o problema durante todo o ano. Para os mais distraídos, no entanto, os sinais de alergia podem parecer uma gripe ou resfriado. A doença - geneticamente determinada - é uma reação exagerada do organismo diante do contato com agressores ambientais (ou alérgenos), como os ácaros, que penetram no corpo e são estranhos a ele.
A boa notícia é que há como prevenir a alergia. Para isso, é necessário um ataque aos agentes que desencadeiam a doença. A maior parte deles convive muito bem com os seres humanos no ambiente doméstico. Atualmente, as pessoas ficam muito mais tempo dentro de casa. Além disso, elementos como carpetes, tapetes e cortinas são muito comuns. Todos eles facilitam a sobrevivência dos agentes agressores.
Apesar das propagandas, não há aparelhos eficazes que combatam os ácaros. Os aracnídeos microscópicos precisam de uma temperatura entre 18º e 32º C para sobreviver. Diariamente, produzem cerca de 35 bolotas fecais. Os estudiosos explicam que as bolotas que ressecam contaminam o ar, entrando pela respiração e provocando as reações alérgicas. Assim, o segredo é ter uma casa clean. Travesseiros e colchões devem ser impermeabilizados. Nos locais onde a permanência é maior, a limpeza deve ser redobrada e os objetos que retém poeira devem ser evitados.
O alérgico também não deve participar da faxina. Se isso não for possível, o ideal é se proteger com uma máscara com filtro. Mofo, aspiradores de pó com funcionamento irregular e cobertores que soltam fios facilitam a existência de agentes agressores. Portanto, todo cuidado é pouco com esses itens. Vale lembrar que a alergia não é o único problema respiratório do inverno. Nesse período, é comum um aumento nos casos de gripes, resfriados e infecções bacterianas.
Fonte: Site Boa Saúde
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