segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Juros do cheque especial e empréstimo pessoal sobem em janeiro, diz Procon


As taxas de juros do empréstimo pessoal e cheque especial apresentaram leve alta em janeiro, segundo levantamento do Procon-SP divulgado na última sexta-feira (14). No cheque especial houve acréscimo de 0,01 p.p. (ponto percentual), enquanto no empréstimo pessoal a alta foi de 0,07 p.p..
O levantamento, feito no dia 7 deste mês, envolveu as seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
De acordo com o Procon, seguindo o comportamento de relativa visto no ano passado, os bancos praticamente não alteraram suas taxas neste começo de 2011. O órgão citou as medidas para conter a expansão do crédito anunciadas pelo Banco Central no fim de 2010, e afirmou que elas prenunciam um novo ciclo de aperto monetário. Segundo o Procon, a taxa Selic (atualmente em 10,75% ao ano) pode ser elevada já neste mês pelo Copom (Comitê de Política Monetária). E com exigências maiores para emprestar, os bancos poderão passar o aumento dos custos para o consumidor, que terá de encarar taxas de juros mais altas e prazos menores de finaciamento.
A taxa média do empréstimo pessoal ficou em 5,34% ao mês, indicando um acréscimo de 0,07 ponto percentual em relação à taxa média de dezembro, que era de 5,27% ao mês. O cheque especial teve taxa média de 9,13% ao mês, indicando um aumento de 0,01 ponto percentual em relação à taxa média de dezembro, que era de 9,12% ao mês.
O Procon lembra que o início de ano é um período sazonalmente marcado pelo aperto no orçamento das famílias brasileiras, pois passadas as festas de final de ano, há despesas com cartão de crédito, IPVA, IPTU, matrículas, material escolar, entre outras. De acordo com o órgão, é preciso ter cautela ao contratar empréstimos para quitar essas despesas, evitando recorrer ao limite do cheque especial, que detém uma das taxas mais altas do mercado. Se o empréstimo for realmente necessário, o consumidor deve pesquisar as modalidades de crédito mais baratas e priorizar sempre o pagamento das dívidas, antes de ceder ao eventual impulso consumista.

Fonte: Folha Online

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