O ingresso de investimentos externos diretos (IED) líquidos no país somou US$ 6,791 bilhões em março de 2011, acima do projetado pelo Banco Central (BC) para o período, de US$ 4,8 bilhões. Em março de 2010, entraram US$ 2,083 bilhões em investimento direto. Nos três primeiros meses de 2011, ingressaram US$ 17,473 bilhões em IED, ou 3,12% do Produto Interno Bruto (PIB). Em período equivalente do ano passado, houve entrada de US$ 5,512 bilhões (1,1% do PIB). Nos 12 meses até março, o ingresso foi de US$ 60,399 bilhões (2,81% do PIB). Nos 12 meses imediatamente antecedentes, foi registrada entrada de US$ 55,691 bilhões (2,62% do PIB).
Os dados levam em conta também os empréstimos intercompanhias, aqueles feitos pela matriz da multinacional para a subsidiária brasileira. Além disso, abatem as remessas feitas por conta de ganho do capital investido.
O BC informou que, do total ingressado em março, US$ 5,071 bilhões foram participação no capital. Foi verificada ainda entrada líquida de US$ 1,72 bilhão em empréstimos intercompanhias.
Quanto ao investimento brasileiro direto no exterior (IBD), houve retorno de US$ 1,479 bilhão no terceiro mês de 2011. Um ano antes, foi registrada aplicação líquida no exterior de US$ 500 milhões. No trimestre, foram registrados retornos no montante de US$ 9,866 bilhões.
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