Os hábitos modernos como o uso frequente de players portáteis e celulares, entre outros, aliados a um estilo de vida urbano, que por natureza é barulhento, podem trazer muitos danos para nossa saúde auditiva. De acordo com especialistas, estes equipamentos emitem ondas sonoras que penetram diretamente no ouvido, potencializando a possibilidade de causar danos nas células ciliadas externas, presentes na cóclea, localizada no ouvido interno. Em muitas situações, tais lesões se recuperam em até dois dias. Entretanto, dependendo da intensidade e tempo de exposição ao ruído, estas se tornam permanentes.
Zumbidos nos ouvidos são frequentemente associados a pessoas que possuem um histórico significativo de exposição prolongada a altos decibéis, sendo que estas, em 90% dos casos, apresentam algum nível de perda auditiva. Estes são o resultado do disparo contínuo de impulsos nervosos das células danificadas.
Como geralmente essa perda se dá de forma gradual, começando na maioria dos casos pelas frequências agudas, nem sempre a pessoa nota com clareza que já não escuta tão bem como antes. Assim, a incidência de zumbidos é o que, na maioria das vezes, faz com que o paciente procure auxílio médico. A dificuldade em ouvir as outras pessoas é outro fator que pode levar as pessoas a procurarem auxílio.
Evitar ao máximo a exposição a altos ruídos e utilizar protetor auricular quando for inevitável se submeter a sons altos são duas medidas simples de serem incorporadas no dia a dia, e que podem garantir sua integridade auditiva. Confira abaixo os decibéis emitidos em algumas situações:
Valores de alguns tipos de sons | Decibéis |
Disparo de arma de fogo | 140 |
Turbina de avião | 130 |
Britadeira | 120 |
iPod no volume máximo | 114 |
Violino | 100 |
Secador de cabelo | 90 |
Trânsito pesado | 80 |
Conversa normal | 60 |
Pingos de chuva | 40 |
Gotejamento de torneira | 20 |
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